Como esses frutos se aguentam durante bastante tempo na árvore, ajudam a distinguir o amieiro das outras árvores ribeirinhas. As raízes do amieiro, contêm micro organismos capazes de absorver o azoto da atmosfera, o que aumenta a fertilidade do solo. Em contrapartida estas árvores são muito sensíveis à poluição atmosférica. A madeira de amieiro é fácil de trabalhar e polir, antigamente era muito utilizada para fazer tamancos, mas hoje usa-se mais em utensílios domésticos (garfos, Colheres) e objectos decorativos.
Choupo
O Choupo cresce com grande rapidez. Têm porte elevado, atingindo por vezes mais de 30m de altura, dá-se mal com a sombra e são capazes de ocupar em pouco tempo terrenos abandonados. Em Portugal pode-se encontrar com maior frequência as seguintes espécies de choupos:
Choupo-Comum ou Choupo Negro - Encontra-se muitas vezes ao longo de cursos de água, borda de campos cultivados, caminhos e estradas. No Minho é muito utilizado como suporte paras as vinhas de enforcado. A copa é grande e aberta para os lados, as suas folhas são largas. O tronco é alto e grosso e a casca acinzentada. A madeira usa-se no fabrico de caixas e artigos domésticos.
Choupo Branco - Costuma ter um porte maior que o anterior. O tronco é cilíndrico e menos ramificado. Encontra-se com bastante frequência em parques e jardins. Por vezes é erradamente chamado de Faia Branca. Gosta de terrenos frescos e húmidos, quase sempre junto a rios e ribeiros. É uma árvore elegante, e ideal para alinhamentos, tal como algumas variedades de choupo negro. A sua madeira é de melhor qualidade do que a dos outros choupos.
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