Pinheiro Bravo

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DISTRIBUIÇÃO:


É originária do Sudoeste da Europa e Norte de África. Tem uma distribuição muito espalhada pela bacia mediterrânica, povoa os litorais atlânticos da Península Ibérica e de França.

Em Portugal era primitivamente uma espécie espontânea na faixa costeira sobre solos arenosos a norte do Tejo, onde encontra as condições fitoclimáticas ideais: humidade atmosférica e influência atlântica, mas actualmente, devido à acção do homem está presente por todo o País, existindo abundantes povoamentos estremes no Norte e Centro, (distritos de Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Santarém), que com uma superfície de 812 000 hectares plantados, representam 62,5% da área total do pinheiro em Portugal; penetra até Trás-os-Montes e Beiras, e na faixa litoral desde o Minho até à Península de Setúbal.

Na Ilha da Madeira, o Pinheiro-bravo representa 70% da área plantada.


UTILIZAÇÃO:


Essência florestal de grande interesse económico foi abundantemente plantada pois proporciona uma grande produção de madeira , protege contra o vento, e devido ao seu enraizamento radical aprumado e profundo como fixador de dunas além de permitir a recuperação de solos pobres e erosionados.

A madeira, resinosa, clara, avermelhada ou castanho-avermelhado, com abundantes nós é durável, pesada e pouco flexível é utilizada em mobiliário, postes, cofragem, caixotaria, aglomerados, carpintaria, construção naval, combustível e celulose.


OBSERVAÇÕES:



Extrai-se a resina, usada na indústria de tintas, vernizes e aguarrás. A casca do tronco é rica em tanino e usada no curtimento de peles.

Actualmente, o Pinheiro representa cerca de 40% da área florestal, ou seja 1 300 000 hectares em todo o país, quer em povoamentos puros, quer em mistos dominantes. Todavia, exige-se hoje uma gestão mais cuidada do pinhal, a fim de garantir um melhor rendimento de exploração.

ECOLOGIA:



Essência heliofila, muito frugal que possui um
sistema de enraizamento profundo. Excelente
pioneira em solos degradados, mas calcífuga, no
entanto prefere-os siliciosos, soltos e arenosos.
Exige abundantes precipitações, calor e humidades
atmosféricas; resiste bem a seca e as geadas e frio, desenvolve-se ate mil metros.
Encontra-se naturalmente misturado com o pinheiro manso, azinheiras, sobreiros e outros carvalhos.
Árvore de crescimento rápido, mas de longevidade media, não indo muito alem dos 200 anos.
Propaga-se unicamente por semente.


Na Próxima semana a Árvore escolhida será o Carvalho

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